É fato que desde sempre os homens têm se organizado em bandos.


Até aí, novidade nenhuma. A questão, desde minha última madrugada, assistindo a “Entourage” e "Mad Men", tem mais a ver com os “comos” e os “porquês”. Aceitação, interesses comuns, discursos parecidos, estresses compartilhados. É pode ser...mas envolve também a busca pela identidade, por uma voz, pelo nobre instinto de preservação das memórias e pelas não menos nobres “tirações de sarro”, partes integrantes da memorabília dos “micos” nossos de cada dia. É possível, ainda, que tudo diga respeito a uma única coisa : a sensação de pertencer.
As relações, sejam de coleguismo, amizade, vizinhança e mesmo as amorosas (que dia é hoje mesmo?) passam por esse sentimento. Pela necessidade de que alguém (s) não só testemunhe, como seja afetado pela nossa existência. “A felicidade não se compra” diz alguma coisa?


Assistindo a “Entourage” e “Mad Men”, lembrei do meu próprio “Rat Pack”. Das noites de telefonemas sem fim, dos cafés pós trabalho, dos segredos...(quê?), dos momentos “sem-noção” e no “conta comigo” implícito em cada “tudo bem?”. Pensei nos relacionamentos, com dois ou mais integrantes, e na necessidade de compartilhar para sobreviver. Quer saber? Prefiro, por hora, deixar os “comos” e “porquês” de lado. Prefiro esquecer que Don Draper praticamente "inventou" o modo como as pessoas se relacionam com o mundo. Prefiro ficar com a simples conclusão de que tudo isso talvez tenha a ver com o bom e velho “ser amado no matter what”. Alguém duvida? Ari Gold não vale.

Ah!!! Não vale!!!! Você sabe que os cafés e "desliga você" valem muito mais do que isso ou qualquer outra coisa... Covardia!!!
ResponderExcluirAliás... desliga você vai...
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